Sobre o Projeto Me Ajude a Viver
O projeto Me Ajude a Viver nasceu a partir de uma vivência pessoal e do desejo profundo de acolher pessoas que sofrem em silêncio. Com mais de 7 anos de atuação, o projeto leva suporte psicológico, informação e escuta ativa a espaços muitas vezes esquecidos, promovendo saúde mental e prevenção ao suicídio de forma acessível e afetiva.
Atuamos em escolas públicas, empresas, instituições religiosas e comunidades, por meio de:
Palestras e rodas de conversa
Plantões psicológicos gratuitos
Treinamentos para professores e líderes
Ações comunitárias de acolhimento
Mentorias e formação para voluntários
Contamos com uma rede de psicólogos e estudantes voluntários, que compartilham da missão de levar escuta qualificada e presença empática onde há dor, solidão e invisibilidade.
Até aqui, já impactamos +30 instituições e centenas de vidas com ações concretas, acessíveis e transformadoras.




Nossa missão
Promover a prevenção e pósvenção do suicídio por meio do acolhimento psicológico, da escuta ativa e da disseminação de informação acessível e humanizada, atuando em diferentes espaços sociais com voluntários comprometidos com o cuidado e a empatia.
O que Nos Move: Missão, Visão e Valores
Visão
Ser referência na promoção da saúde mental e na luta pela valorização da vida, ampliando o impacto social do projeto em comunidades, instituições e empresas, com ações contínuas, educativas e transformadoras.
Valores
Empatia: ouvir com sensibilidade e agir com respeito à dor do outro.
Compromisso social: atuar com responsabilidade, ética e amor em prol da vida.
Acolhimento: criar espaços seguros de escuta e pertencimento.
Acessibilidade: tornar a saúde mental um direito possível para todos.
Humanização: reconhecer o sofrimento em sua complexidade, valorizando cada história.
Voluntariado: acreditar na potência da ação coletiva e no engajamento por propósito.
Marcos de Uma Caminhada com Propósito
Quando o cuidado se transforma em reconhecimento e solidariedade
Do reconhecimento público com a Moção de Aplausos à entrega de quase 200kg de alimentos para famílias afetadas por uma enchente, o Projeto Me Ajude a Viver mostra que a psicologia vai além do consultório: ela se faz presente onde a dor aparece — seja na fome, na invisibilidade ou na luta por dignidade. Esses dois momentos representam não apenas marcos históricos do projeto, mas também a força da empatia e da ação coletiva.


Mais que Alimento: Prevenção Começa com Empatia
Em 2019, o Projeto Me Ajude a Viver realizou uma das ações mais marcantes de sua história. Em um fim de semana de sol forte, psicólogos voluntários e estudantes de Psicologia saíram às ruas de Macaé com um objetivo: recolher alimentos para famílias afetadas por uma enchente na comunidade das Malvinas. O resultado foi um marco — 198kg de alimentos não perecíveis arrecadados e entregues à Associação de Moradores local. Muitas pessoas se aproximaram, curiosas, perguntando o que fazíamos ali. “Não é um projeto de prevenção ao suicídio?”, diziam. E sim, é. Mas o suicídio é multifatorial. Ele não nasce apenas do sofrimento emocional, mas da soma de fatores sociais, econômicos e psicológicos que, muitas vezes, se entrelaçam silenciosamente. A fome, o desamparo e a exclusão social também adoecem. Quando acolhemos a dor do outro — seja com escuta, com alimento ou com presença — estamos prevenindo o suicídio de forma genuína, humana e completa. Essa ação foi mais do que um gesto solidário: foi a prova de que saúde mental começa quando reconhecemos que ninguém vive bem sozinho. O Projeto Me Ajude a Viver é sobre isso: estar onde a dor aparece, mesmo que ela não tenha nome. E naquele dia, ela se chamava enchente, fome e invisibilidade.


No dia 1º de outubro de 2020, data em que celebramos o Dia Internacional da Pessoa Idosa, o Projeto Me Ajude a Viver realizou uma ação especial na Casa do Idoso de Macaé. Levamos o que sabemos fazer de melhor: acolhimento, escuta ativa e cuidado.
Foram momentos de troca profunda, de atenção dedicada às histórias, dores e memórias de quem tanto já viveu. Porque falar de saúde mental é também reconhecer a importância da escuta e do afeto em todas as fases da vida — especialmente na velhice, etapa tão marcada por silêncios sociais.
Como forma de reconhecimento, recebemos uma Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Macaé, entregue com carinho pelo vereador Robson Oliveira, que nos convidou para a ação e reconheceu publicamente o trabalho voluntário e sensível realizado por nossa equipe.
A homenagem não foi apenas para nós — ela foi para todos que acreditam que a prevenção ao suicídio passa também pelo cuidado intergeracional, pela presença e pelo amor ao próximo. Que possamos continuar ouvindo com o coração e agindo com propósito.
Gratidão a cada voluntário que esteve presente nesse dia e ao vereador Robson Oliveira pelo reconhecimento e parceria.